...DiStRaÇãOo

...DiStRaÇãOo: Ato ou efeito de distrair. Estado em que a atenção está dividida entre vários assuntos ou ações; falta de atenção; desatenção. Irreflexão. Esquecimento. Palavra ou ato irrefletido. Divertimento, entretenimento, recreação...


25 de março de 2011

SaTiSfAçÃo

Talvez devido ao excesso de estudos, talvez devido a falta de tempo que isso e muitas outras coisas tem me causado, talvez devido a cura da doença citada em meu primeiro post. Enfim, talvez devido a tudo isso ou talvez devido simplesmente a minha falta de inspiração que vem se arrastando a alguns meses, estou a algum tempo sem escrever, ler ou observar algo que realmente me faça ter vontade de postar algo novo.

E, se alguém quiser comentar maldosamente que eu não tenho a quem dar satisfação, pois não tenho o que se possa chamar de um enorme número de seguidores, eu concordarei, pois essa nunca foi minha intenção. Minha real intenção sempre foi mostrar a mim mesmo o que realmente sinto, gosto, penso e se isso vier a agradar ou simplesmente chamar a atenção de alguém, já me darei por satisfeita. E é isso...

14 de outubro de 2010

Lutam Melhor Os Que Têm BeLoS SoNhOs

Às vezes, ou melhor, muitas vezes, pergunto-me o que quero para mim?
Quero ser feliz acima de tudo?
Quero dinheiro acima de tudo?
Quero saúde acima de tudo?
Quero tudo isso e mais um pouco, acima de tudo e de todos?
Está certo pensar assim?

Por que o mundo é assim?
Tem que ser assim?
Está certo fingir não ver que meu irmão sofre, que meu irmão passa fome, que meu irmão não é feliz?

Acho que não, mas não sei.
Quero ser um contente, descontente em ser indiferente?
Definitivamente não sei, sofro, pois simplesmente não sei.
Devo mudar?
Se devo, como?
Se não devo, o que será?

Não sei do meu futuro, tudo parece incerto, a única certeza que tenho é que não quero ser mais um. Alguns podem até rir, outros podem ter pena, mas eu sonho com um mundo melhor, mais humano e solidário, pois como diria um grande cara: “Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar.”


Só o Tempo...

Bem, o lugar onde eu vivo não tem grandes monumentos, nem cinemas, nem shopping centers, nem trens, nem bondinhos e muito menos metrôs.

O lugar onde eu vivo é muito, mas muito pequeno. O circo raramente aparece por aqui, teatros então, nem lembro. Palestra? Bom, essas sim e, aos montes, o porquê não me perguntem.

O lugar onde eu vivo, para alguns tem muitos defeitos, para outros, grandes qualidades. Mesmo assim, no lugar onde eu vivo a chuva é gostosa, o sol brilha e as estrelas aparecem à noite como em qualquer outro lugar.


No lugar onde eu vivo não há mar, mas há rios, riachos e lagoas que, apesar de causarem preocupação geral nas épocas de cheia, são muito bonitos.


O lugar onde eu vivo também é o lugar de muitas outras pessoas (pra falar a verdade nem são tantas assim). Tristes e  alegres, altas e baixinhas, gordinhas e magrinhas. Algumas vivem aqui desde que nasceram, outras estão só de passagem, mas ao menos por enquanto, esse é o lugar delas e também o meu.


O lugar onde eu vivo não é tão diferente de tantos outros lugares, mas isso não o faz deixar de ser o lugar onde nasci, vivo e gostaria de viver por muito tempo. Só que querer não é poder, e é por isso que, como diria a canção, eu deixo a vida me levar e só o tempo me dirá no que isso pode dar.

1 de julho de 2010

Mais uma da "SéRiE cRôNiCaS"...

Crônica de Cobranças que causaram mudanças



Meia noite no meu quarto, encontro- me sozinha, ou melhor, eu e meus pensamentos. O mundo ao meu redor parece girar. Não consigo dormir, muito menos sonhar.
Tudo dói. Quando digo tudo, é tudo mesmo. Tanto por dentro, quanto por fora. Acho que devido as lágrimas, que agora deixo transbordar por meus olhos, mas que ficaram muito tempo presas em meu angustiado coração, a dor interior é maior.
Minha cabeça contraí- se ao lembrar- me das inúmeras cobranças que tudo, todos e até mesmo eu tenho feito- me.
Levanto- me e, a curtos e silenciosos passos dirijo- me em direção á janela. Afasto lentamente as cortinas e abro delicadamente os vidros e as venezianas.
Ao ver a luz do luar, emociono- me mais ainda, ao ver quão reclamona sou, pois, reclamo sem motivos, reclamo com motivos, reclamo comigo, reclamo de, e com meus pais, reclamo das inúmeras cobranças que eles e a vida me fazem, enfim, reclamo de tudo e ao fazer isso, esqueço de olhar coisas simples, mas ao mesmo tempo, tão lindas, como esse luar.
É então que decido- me. Deixarei de reclamar e tentarei começar a ver o lado bom de tudo e de todos. Pois como diria alguém de quem se quer me lembro, “O que se leva da vida é a vida que se leva”.

E as cobranças?
Bem, essas deixarei para depois, quem sabe.

9 de junho de 2010

Crônica do Encanto







E para começar ela passou com seu vestido roxo, seu All Star azul e suas unhas pretas, com seu cabelo loiro a voar pelo ar e apenas isso bastou para o encanto começar.

Ele estava a jogar seu play, como fazia desde criança. Nem percebeu quando sua infância se diluiu naquele encontro de olhares, que teve com sua vizinha, que até alguns dias atrás não passava de uma indesejada companhia.

Depois desse dia seu sossego teve fim e , é claro sem que ele imaginasse, o de sua vizinha também. Os encontros de olhares passaram a ser freqüentes, deixaram de ser casuais e se tornaram necessários.
E como num piscar de olhos o encontro, não só de olhares, aconteceu. Os dois sentiram suas mãos tremerem e seus corações baterem mais forte e então o esperado beijo se materializou.
Daí em diante, o encanto só cresceu e depois se tornou paixão, que se tornou amor, que se tornou respeito e, que no fim da vida voltou a ser encanto.




By: Tainá's

SaTiSfAçÕeS

Devido a motivos, de importância irrelevante, os, no mínimotrês próximos posts serão Crônicas.
:D

22 de abril de 2010

Por que criar um blog?!


Essa era a pergunta que nunca havia me feito, mas alguém muito próximo a mim (my brother, diga-se de passagem), vivia a me fazer. Por quê? Eu explico.
Para começar, tenho que confessar a você (que está a gastar seu tempo lendo “isso”), que tenho uma pequena, preocupável para alguns, mas curável doença. Sofro de novelismo agudo e crônico, traduzindo, tenho uma pequenina, mas bem pequenina mesmo, “quedinha” por novelas.
Como já disse, essa doença é curável e um dos modos de tratamentos mais eficazes é achar “ocupações diferenciadas”, e uma das que encontrei, ou melhor, encontraram para mim, foi fazer um blog, e, como se isso não bastasse, incumbiram-me de postar “coisas” nele. Quando digo “coisas”, são “coisas” mesmo... objetos, frases, poemas, músicas ou pensamento que eu gostar ou não.
Quero também deixar bem evidente que no começo essa idéia de blog não me agradou em nada, mas agora que começo a escrever vejo que isto pode ser legal. Pkaspkaspkas...
Creio que nessa “pequena” introdução, é possível perceber que esse blog é uma forma (como o próprio nome já diz) de DiStRaÇãOo minha, onde irei expor “coisas” que talvez o tornem DiStRaÇãOo sua.